terça-feira, 6 de julho de 2010

A natureza política do caos na campanha de Serra!

Saiu no portal do Vermelho.org.br - em 3 de Julho de 2010 - 12h27 - no sítio http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=132629&id_secao=1 a seguinte notícia...

Do jeito que a coisa vai, a candidatura de José Serra (PSDB) à presidência da República não precisa de adversários. O fogo amigo, as indecisões e trapalhadas que se avolumaram nos últimos dias estão atingindo a fronteira do surreal. O episódio da escolha do vice na chapa de Serra já ingressou nas páginas do anedotário da política nacional.

Editorial da Carta Maior

Quem achava que já tinha visto tudo com as reações iradas de aliados de Serra contra a escolha de Álvaro Dias (PSDB-PR) deve ter ficado sem ar nesta quarta-feira com o anúncio de que o deputado paranaense não seria mais o candidato a vice, mas sim o deputado Índio da Costa (DEM-RJ). Quem? – foi uma pergunta muito repetida logo após o anúncio do nome. Logo começaram a surgir informações sobre o vice de Serra.

E, nova surpresa, as mais duras críticas vieram da vereadora Andréa Gouvêa Vieira (PSDB-RJ), que detonou a indicação do deputado do DEM para a chapa presidencial de Serra. Ex-colega de Índio da Costa na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Andréa Gouvêa resumiu: escolheram um “ficha suja” para ser vice de Serra.

A vereadora foi relatora de uma CPI na Câmara do Rio que investigou irregularidades nos contratos de merenda escolar na cidade na época em que Índio ocupou a Secretaria de Administração (2001-2006). No relatório da CPI, Andréa Gouvêa apontou indícios de formação de cartel e de direcionamento de licitação e pediu a quebra do sigilo fiscal dos envolvidos ao Ministério Público Estadual. “O que eu penso do candidato Índio da Costa está refletido neste relatório da CPI. Houve direcionamento no resultado da merenda escolar. A conduta dele não é uma conduta de Ficha Limpa”.

Mas os problemas envolvendo a composição da chapa de José Serra não se resumem à biografia política do deputado Índio da Costa. A lambança ocorrida nos últimos dias foi mais um capítulo na acidentada trajetória do candidato que afirma ter se preparado a vida inteira para ser presidente da República.

A julgar pelos últimos acontecimentos envolvendo sua campanha, essa preparação parece estar repleta de lacunas. Não é só o fato de que Serra tenha declarado publicamente que desejava ter ao seu lado na chapa o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e, após uma indicação atropelada de Álvaro Dias, rechaçada pelo DEM, tenha se contentado com o nome de um deputado desconhecido no cenário nacional e contestado no cenário estadual do Rio.

A questão mais importante aqui não reside nos nomes, mas sim no método de escolha de um nome para o segundo cargo político mais importante do país e na qualidade da articulação política. E tanto o método quanto a qualidade da articulação foram marcados pela falta de preparo, pela truculência e pelo desrespeito aos próprios aliados. Essas não são exatamente virtudes de alguém que se preparou a vida inteira para a presidência da República.

É sintomático que algumas das declarações mais duras dirigidas ao ex-governador paulista tenham partido de aliados seus. “O poder do Serra de desorganizar as coisas é fora do comum. O Álvaro Dias não acrescenta nada e desagrega muito”, escreveu o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) no twitter, logo após ter ficado sabendo, pela imprensa, da indicação de Dias para ser vice de Serra.

“O DEM não poderia saber da indicação do vice pela imprensa. Que tipo de parceria é esta?”, acrescentou o deputado Felipe Maia (DEM-RN). Fiel ao seu estilo,o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, respondeu, também pelo twitter: “O DEM é uma merda”. Em meio a esse tiroteio, a campanha de Serra sofreu outro revés.

No dia 30 de junho, o Partido Social Cristão (PSC) rompeu o acordo que havi feito com o PSDB e anunciou o apoio formal à candidatura da petista Dilma Rousseff á presidência da República. A direção do PSC apontou duas razões para a mudança: a posição da maioria dos deputados pró-Dilma e o fato de que o nome do partido ofertado para ser vice de Serra, o senador Mão Santa, sequer ter sido levado em consideração pelo candidato.

A truculência apontada pelos próprios aliados do PSDB na condução da campanha de Serra talvez não seja meramente um traço de personalidade individual e/ou institucional. A fulanização e a cultura do espetáculo e da fofoca que caracterizam boa parte da cobertura política na imprensa brasileira ocultam um fato que teima em ficar aparecendo: há algo chamado programa ou agenda política envolvido em uma campanha eleitoral.

No caso da eleição presidencial brasileira, há, em linhas gerais, dois projetos em disputa. O projeto do atual governo, que conta com mais de 75% de aprovação popular, segundo as últimas pesquisas. E o projeto da oposição capitaneada pelo PSDB que representa o retorno ao projeto implementado durante os dois governos FHC.

O desempenho presente do atual governo e as comparações com os números daquele período são amplamente desfavoráveis ao candidato Serra, razão pela qual ele procura fugir dessa recordação. Mas, ao fazer isso, o tucano e seus aliados ficam sem referência programática visível. Essa ausência ajuda a explicar um pouco o caos que marcou a campanha serrista nos últimos dias.

Não se trata exatamente de ausência de programa. Serra e o PSDB têm um programa político e ele pode ser visto na maneira como governam estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Serra e o PSDB têm uma visão de política externa e ela pode ser vista nas declarações do candidato contra o Mercosul, contra a Bolívia e em defesa da retomada da idéia da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) com os Estados Unidos.

O discurso do PSDB propondo o corte de gastos públicos também aponta para uma agenda que é aquela que vem sendo imposta agora pelo FMI a diversos países europeus. No entanto, diante do êxito das políticas do governo Lula, interna e externamente, não há espaço político para que Serra defenda essas idéias de claro e transparente. Essa é uma das causas políticas reais das incríveis dificuldades políticas da candidatura tucana. Falta espaço de debate político, sobra truculência e desencontro.

Esse cenário, obviamente, favorece a candidatura de Dilma Rousseff, que já ultrapassou Serra nas pesquisas e abriu uma vantagem de cinco pontos. A principal vantagem de Dilma, na verdade, é a existência de um programa ancorado em políticas que vem sendo implementadas (e aprovadas) pela população.

Do outro lado, o que Serra está oferecendo? Até aqui a promessa de que se preparou a vida inteira para ser presidente e uma sucessão de trapalhadas na condução da própria campanha. Considerando esse contexto, a candidatura Dilma parece ter dois potenciais adversários principais: a soberba, acreditar que a eleição já está ganha e passar a cometer erros em função disso; uma possível truculência do campo adversário que, diante deste quadro desfavorável e do desejo expresso do candidato (“Agora, trata-se, sobretudo, de vencer”, repete Serra), pode partir para o vale-tudo, deixando definitivamente a política de lado.

Fonte: Carta Maior...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Investimento estrangeiro no Brasil bate recorde

Sai no Bloger muito além da economia:

O mês de maio de 2010 alcançou o melhor resultado da história para o número de investimentos estrangeiros diretos, que vão para o setor produtivo da economia. Foram investidos no mercado brasileiro US$ 3,534 bilhões, valor muito superior a projeção do Banco Central (BC) de US$ 1,6 bilhão. A série histórica do BC foi iniciada em 1947.

Para o BC havia a expectativa de um investimento da indústria química para junho, mas os recursos entraram no final de maio. Em junho, a entrada dos investimentos não será tão forte. Até o dia 22, o investimento direto somou US$ 900 milhões e a expectativa para o mês todo é de US$ 1,5 bilhão. Entre janeiro a maio, o investimento estrangeiro direto acumulou US$ 11,414 bilhões.


Maiores informações sobre a notícia acesse: http://www.alemdeeconomia.com.br/blog/?p=1021

Ou click no título ao lado e vá direto ao Bloger: Investimento estrangeiro no Brasil bate recorde




sexta-feira, 4 de junho de 2010

Câmara aprova aumento para Prefeito de Curitiba.

Saiu em diversas mídias a notícia sobre o aumento para prefeito de Curitiba, que era de R$ 19.115,19, para R$ 26.723,13.
Notícia tirada da página do Partido dos Trabalhadores - Diretório Municipal de Curitba, em 24/05/2010, no sítio:- http://ptcuritiba.org.br/noticias/camara-aprova-aumento-para-prefeito-de-curitiba/.
Câmara aprova aumento para Prefeito de Curitiba.

Luciano Ducci (PSB) diz que irá devolver 30% do salário aos cofres públicos.

Com protestos dos Servidores Municipais (Sismuc), nesta segunda-feira (24), a Câmara Municipal de Curitiba votou o projeto de Lei que estabelece o novo salário do prefeito de Curitiba, de R$ 19.115,19 (dezenove mil, cento e quinze reais e dezenove centavos), para R$ 26.723,13 (vinte e seis mil e setecentos e vinte e três reais e treze centavos). A bancada de oposição protocolou uma emenda para fixar o subsidio mensal do Prefeito Municipal de Curitiba, que não foi aprovada pelos parlamentares.

Veja o vídeo da votação tirado do canal do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (SISMUC):




Conitinuando a notícia...

O fato da bancada considerar as perdas históricas de reajuste dos servidores públicos municipais, que somam 14,68% e que, a mesma gestão municipal, se negou a recompor, foi uma justificativa da emenda. “Os servidores fizeram a proposta de parcela para o reajuste e, mesmo assim, não foi aceita. Por isso, entendo que o reajuste proposto para o salário do Prefeito de Curitiba é incoerente com relação às perdas históricas dos servidores municipais”, apontou a vereadora Professora Josete (PT).

Os parlamentares da bancada de oposição, relembraram a atitude do ex-prefeito Beto Richa (PSDB), que em 2007 afirmou que destinaria 30% do seu salário a entidades de ação social. Fato que, segundo o líder do prefeito, será mantido pelo atual mandatário.

“A atitude de manter o retorno de 30% aos cofres públicos é uma desautorização da bancada. A origem do problema chama Beto Richa (PSDB), que de forma demagógica vetou a primeira vez o aumento”, destacou o líder da bancada do PT, vereador Pedro Paulo.

Segundo a vice-presidente do PT Curitiba, Mirian Gonçalves, que acompanhou a votação, os argumentos de comparação com salários da iniciativa privada não são viáveis quando se trata de uma função pública. “O Prefeito exerce uma função pública por vontade própria e não podemos equiparar a hipótese de empresa privada”, destacou. E acrescenta: “considero admirável que mesmo quando se fala em redução dos gastos públicos, os vereadores da base de apoio do governo municipal aprovem um aumento que elevará o salário do Prefeito de Curitiba para um valor mais alto do Presidente da República, que exerce a função mais importante no Brasil”.

O vereador Jonny Stica (PT), ressaltou que esta pode ser a última votação do reajuste do salário do Prefeito Municipal de Curitiba. “Podemos estar votando o último reajuste do Prefeito de Curitiba, e além disso, em termos de evolução, o salário é mais que o necessário.Tanto que irá doar 30%.”, disse.

A bancada ressaltou que os subsídios dos Prefeitos Municipais de capitais do mesmo porte de Curitiba, são inferiores a proposta de aumento votada hoje. Como por exemplo, Florianópolis R$ 15.484,31; Porto Alegre R$ 12.842,51; São Paulo R$ 12.384,05; Belo Horizonte R$ 19.080,00; Recife R$ 14.635,00. Além do que, se comparar o salário proposto para o Prefeito de Curitiba, ao salário do Presidente da República, a diferença é grande, quando o Presidente ganhava em maio de 2009, R$ 16.250,00.

Para a bancada, esta votação foi uma herança deixada para o atual Prefeito de Curitiba. “Em 2007, quando houve a mesma votação, o ex-prefeito Beto Richa, com bases nas críticas recebidas, vetou o projeto que definiria o salário do Prefeito Municipal de Curitiba com o teto do Supremo Tribunal Federal”, relembrou o vereador Pedro Paulo.

Questionamento

O questionamento da bancada é o fato do por que a bancada do prefeito votou contra a fixação do salário, quando o prefeito em exercício, Luciano Ducci (PSB), irá doar 30% do seu salário para instituições sociais. Então, o porquê não fixar o valor, ao invés de devolver uma parcela do salário?

E a bancada de oposição também protocolou um Pedido de Informações para saber como e onde foi investido o dinheiro que o ex-prefeito Beto Richa teria devolvido de seu salário.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Acordo com Irã é a maior vitória diplomática do Brasil!

Considerada a maior vitória diplomática da história do Brasil, a notícia sobre o acordo da energia nuclear do Irã, saiu em diversas mídias, tanto nacional como internacional, todas, pelo menos em sua maioria, elogiando a atuação da política Brasileira e do Presidente Lula.

Poderia muito bem ter postadado está notícia, ontem (em 17/05/10), mas infelizmente não deu, transcrevo parte do que saiu no portal do Vermelho, sobre o acordo Brasil - Irã.

Leiam no Portal do Vermelho:

17 de Maio de 2010 - 9h04


Brasil, Irã e Turquia celebram acordo nuclear assinado hoje em Teerã

Brasil, Irã e Turquia celebram acordo nuclear assinado hoje em Teerã

Acordo com Irã é a maior vitória diplomática do Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou na manhã desta segunda-feira (17) que houve acordo sobre a questão da energia nuclear do Irã. O acerto prevê que o Irã entregará 1.200 quilos de urânio à Turquia e receberá 120 quilos do produto enriquecido com monitoramento de organismos internacionais. O acordo entra na história como uma das mais emblemáticas vitórias da diplomacia brasileira e projeta o Brasil e o presidente Lula como protagonistas de primeira linha na política global.

O acordo nuclear assinado hoje por Brasil, Irã e Turquia nuclear fecha o caminho para a possibilidade que a comunidade internacional imponha novas sanções ao regime iraniano, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim.

Em entrevista coletiva em Teerã, após o anúncio do pacto, Amorim assegurou que o compromisso adquirido pelas autoridades iranianas fecha a porta para a política de sanções sugerida pelas grandes potências.

Maiores informações leia no sítio:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=129479&id_secao=9

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Curitiba - Capital ecológica cidade do futuro, será?

Curitiba, capital da fraude e da propaganda enganosa, dita como capital ecológica, cidade planejada que busca soluções. Pura propaganda insana de Lener e sua equipe, que busca se perpetuar na política do ex-prefeito, agora candidato a Governo, Sr. Beto Richa.

Segundo pesquisa realizada:

"Em Curitiba, 2.776 pessoas vivem na rua, segundo a primeira Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua divulgada ontem pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em Brasília.
Entre as 71 cidades pesquisadas (48 municípios com mais de 300 mil habitantes e 23 capitais), Curitiba apresentou a segunda maior proporção, com percentual de 0,154 de moradores de rua em relação à população total.
Em primeiro lugar ficou a cidade de São José dos Campos (SP), com percentual de 0,274 (1.633 habitantes)..." (fonte paranaonline de 19/07/2008).
Como podemos observar São José dos Campos, interior de SP em primeiro, ou seja, Curitiba, das 23 Capitais pesquisadas, é a primeira do Brasil com mais moradores de Rua, naturalmente que de lá para cá a situação só piorou.
Veja o vídeo(rap) de Branco Favela e comprove parte desta realidade:




Veja também, entre outras informações, a visão ufanista tirada do sítio da Prefeitura desta Cidade:


"A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana. No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas. Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros".


DADOS PRINCIPAIS


Área 430,9 km² População 1.727.010 (estimativa IBGE/2004);

Bairros 75;

Relevo Levemente ondulado;

Área verde por habitante 51 m²;

Extensão Norte-Sul 35 km - Extensão Leste-Oeste 20 km;

Altitude média 934,6 m - Latitude 25º25'48'' Sul Longitude 49º16'15'' Oeste;

Fuso horário Brasília;

Clima Temperado;

Pluviosidade 1.500 mm/ano;

Temp. média no verão 21ºC - Temp. média no inverno 13ºC;

Distância de São Paulo 400 km.


Fonte Prefeitura da cidade:

terça-feira, 4 de maio de 2010

Anistia Internacional: benefício aos torturadores é afronta às vítimas :: Notícias JusBrasil

Anistia Internacional: benefício aos torturadores é afronta às vítimas :: Notícias JusBrasil

Retirado do Facebook de Luiz Inácio!









Biografia: " Eu quero para o povo brasileiro aquilo que eu não tive"


....“Obviamente que nós não temos a sapiência de um sociólogo. Ou de alguns... ou de alguns... esta semana, é engraçado, eu fui chamado de analfabeto, essa semana eu fui chamado de ditador porque indiquei a Dilma pelo dedaço e essa mesma semana eu ganhei o título de estadista do ano ... eu compreendo o ódio que isso causa. Eu compreendo, porque o intelectual ficar assistindo um operário que só tem o quarto ano primário e nao tem vergonha de dizer... ganhar tudo o que ele imaginava que ele pudesse ganhar e não ganhou por incompetência... é muito difícil... é muito engraçado porque tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Não tem nada mais burro que isso. A universidade te dá conhecimento, te dá aperfeiçoamento. Inteligência é outra coisa. É outra coisa. E a política é uma das ciências que exige mais inteligência do que conhecimento, muito mais inteligência. A inteligência de saber montar uma equipe não está no livro. Está na sensibilidade. A inteligência de saber tomar as decisões não está no livro, ela está no caráter, no caráter e no compromisso que tenha o dirigente que governa esse país. Mas de qualquer forma a vida é assim. As pessoas falam o que querem, ouvem o que não querem ... porque a vida é assim, a vida é dura. O que as pessoas não percebem é que diferentemente de qualquer outro presidente do Brasil, este presidente nunca precisou provar nada, porque a elite não tem o que provar. Saiu um, não deu certo, entra outro, não deu certo, todos vão fazer um curso de dois ou três anos lá fora, volta, se candidata com a maior cara de pau outra vez. Eu, eu tenho que provar a cada dia, desde que eu nasci, eu tenho que provar que tenho competência. Porque eu tenho que provar. Porque sei o fracasso do Walesa na Polônia, foi eleito presidente da República e foi concorrer e teve 0,6% [dos votos], menos de 1%. E eu tenho clareza e tinha clareza e o PCdoB sabe disso, que se nós fracassássemos ia levar mais 150 anos para um operário pensar em ser candidato a presidente da República deste país”