Curitiba,
28 de Agosto de 2015.
PARANÁ EM DEFESA DO BRASIL, DA DEMOCRACIA, DA SOBERANIA
NACIONAL E DOS DIREITOS DO POVO!
Frente
Nacional, Democrática e Popular
Estamos
convictos de que, diante da gravidade da situação econômica, política e social,
evidencia-se a necessidade de um novo projeto nacional de desenvolvimento para
o Brasil, da unificação das forças democráticas e populares, da organização da
sociedade para buscar consensos e propostas que abram caminho para um novo
salto civilizatório da sociedade brasileira. Uma escalada conservadora, de
caráter neoliberal está em curso e ameaça as conquistas democráticas, a soberania
nacional e os direitos do povo. O momento exige a constituição de um vigoroso
movimento em defesa da democracia, dos interesses do povo e da nação. Urge a
unidade das forças democráticas e progressistas, da intelectualidade, dos
movimentos sociais da cidade e do campo, dos estudantes, do movimento sindical,
do empresariado comprometido com a causa do progresso e democracia, das
lideranças políticas e partidos que têm compromisso com o país e seu povo.
Propomos a constituição de uma Ampla Frente, Nacional, Democrática e Popular em
defesa da Democracia, do desenvolvimento do país, da sua soberania, das
reformas estruturais e da ampliação dos direitos políticos, econômicos e
sociais da sociedade brasileira. Uma Frente organizada nacionalmente, nos estados
e nos municípios, de caráter progressista, suprapartidária.
Os componentes
da Frente Popular e Democrática do Paraná, erguemos novamente, com bravura, o
grito da liberdade e da defesa da democracia. Não podemos abrir a guarda para
os que vislumbram, diante das dificuldades do país, da crise internacional e
dos interesses imperialistas, intentos golpistas que visam estancar as
conquistas democráticas da sociedade brasileira e destruir a soberania de nossa
pátria.
Entendemos que
o combate à corrupção é uma obra permanente que deve envolver o conjunto da
sociedade, é dever dos governos, porque ela é uma chaga que destrói os
princípios éticos e morais da sociedade. É imperativo estabelecer novos
parâmetros para coibir esta relação promíscua que existe entre os setor privado
e o Estado. Entre os corruptos e corruptores. Mas este combate, não pode ser
seletivo, deve atingir a todos os que praticam atos ilícitos, doa a quem doer.
Por isso também que defendemos que se
acabe com o financiamento privado das campanhas eleitorais. Razão maior para a
existência de um congresso nacional retrogrado e reacionário, que ao invés de
extirpar as causas da corrupção, aprova uma reforma política que vai na
contramão dos interesses da sociedade brasileira. Um congresso que irrompe
ferozmente contra os direitos do povo, pretende instituir a precarização do
trabalho, através da terceirização em toda a linha consagrando a escravidão
assalariada. Um Congresso que fomenta alterar e reverter a Lei da Partilha do
Pré-Sal, manobra que esconde o interesse maior e entreguista de privatizar a
nossa maior e estratégica empresa, a
Petrobrás.
Nós não temos
dúvida de que a crise econômica e política que assola o país, é caldo de
cultura para uma oposição conservadora e elitista, que destila o ódio e o
preconceito, e que fomenta com o apoio explícito dos monopólios da comunicação,
não só os intentos golpistas mas também o retrocesso, o fim das conquistas
democráticas e populares, o impedimento à realização das reformas estruturais
para que o país possa avançar no rumo do desenvolvimento, ampliar os direitos
da classe trabalhadora, realizar a reforma agrária e fortalecer a economia
familiar, defender o patrimônio nacional, investir na educação do povo,
estruturar políticas públicas de saúde, de moradia, de transporte, que
possibilitem o melhoramento da qualidade de vida do povo e o sepultamento das
enormes desigualdades que ainda persistem na sociedade brasileira.
Esta Frente,
deverá aprofundar o debate sobre os rumos do país, pensar e estabelecer uma
agenda que possibilite a união e a mobilização do povo brasileiro em torno de
um programa mínimo que tenha como base, a defesa da democracia, da sua
consolidação, da participação popular cada vez mais ampla nas decisões do país;
a defesa de uma reforma política que possibilite legitimar e moralizar o
processo eleitoral, impedindo o abuso do poder econômico nas eleições,
possibilitando a igualdade de condições, através do financiamento público das
campanhas. E isto implica também, na democratização dos meios de comunicação,
assegurando a liberdade e a igualdade de expressão, impedindo a imposição dos
monopólios empresariais; a defesa da soberania do país, das riquezas naturais e
do potencial ambiental estratégicos para o novo projeto nacional de desenvolvimento
que possibilite a superação das desigualdades sociais e econômicas do povo; por
fim a todas as formas de discriminações, preconceitos e desigualdades; defender
a universalização do ensino público de qualidade; defender uma política externa
independente, de integração cada vez maior da América Latina, que não esteja
subordinada aos interesses hegemônicos de quem quer que seja.
Entretanto,
nós não vamos levar a cabo estas tarefas inadiáveis para superar os entraves
que dificultam o desenvolvimento econômico e social do país, se o povo não
tiver unido e organizado. Se não houver ampla mobilização popular para
sustentar estas bandeiras de luta.
O Estado do
Paraná, pela sua importância econômica e política, deve ter maior protagonismo
no cenário nacional. Para isso devemos superar a incompetência administrativa e
política, enfrentar esta dura realidade que oculta a elevação da dívida
pública, a precarização do trabalho do
funcionalismo público, e deterioração dos serviços públicos, a
fragilização de nossa indústria e da produção campesina, da nossa economia, das
finanças e das empresas públicas fundamentais para sustentar nosso
desenvolvimento. É preciso também quebrar esta seletividade na apuração dos
desmandos e da corrupção que também assola o nosso Estado, sistematicamente
blindadas pelo aparato ultraconservador do Ministério Público, do Tribunal de
Contas, da mídia monopolista e demais órgãos de controle da sociedade.
Não podemos
abdicar de nossa responsabilidade nestes momentos cruciais da vida nacional,
com base na história de luta do bravo povo brasileiro, deveremos afirmar a
nossa cidadania, o nosso compromisso, construindo a união nacional necessária
para transformar o Brasil na grande nação que todos almejamos e colocar os
alicerces para construir uma sociedade muito mais humana, solidária e fraterna.
É com estas
premissas que nasce a Frente Democrática e Popular do Paraná!
Viva a unidade
das forças democráticas e populares! Viva a união do Povo!
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Partidos e movimentos sociais
lançam, em Curitiba, a Frente Nacional Popular e Democrática
Com o objetivo de
propor um novo projeto para o país por meio da organização da sociedade, com
bases para um novo marco civilizatório do Brasil, na sexta-feira (28) foi
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Popular e Democrática, no auditório do Hotel Bourbon. Cerca de 300 pessoas de
movimentos sindicais, sociais e estudantil das mais diversas categorias
participaram da cerimônia, em que também foi aprovada a Carta de Curitiba, que
explicita as principais diretrizes da frente.
Por Cezar Xavier– 02 de Setembro
de 2015
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Frente Brasil Popular será lançada
em BH contra golpismo e por avanços
Em defesa da
democracia e do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, forças
progressistas realizam no próximo sábado (5), na Assembleia Legislativa de
Minas Gerais, em Belo Horizonte, a Conferência Nacional Popular em defesa da
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Por Eliz Brandão – 31 de agosto de
2015 - 18h25
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Sorrentino: Frente Popular no Brasil
é promessa de luta e de conquista
A Frente é necessária não apenas do
ponto de vista imediato, para constituir um núcleo básico à promover ampla
união de forças democráticas, patrióticas e progressistas, frente à escalada
golpista das forças reacionárias em nosso país, mas também, para prosseguir
adiante da jornada de construção de um projeto nacional de desenvolvimento, a
partir das conquistas alcançadas neste ciclo de governos e se fortalecer para fazer
frente à atual encruzilhada em que se encontra.
Por Walter Sorrentino – 2 de
setembro de 2015 - 11h12
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Unidade: 15 partidos apresentam
propostas para a Agenda Brasil
Como forma de contribuir para a
retomada do desenvolvimento econômico e social e superar a crise financeira e
política do país, amplas forças políticas, lideradas por 15 partidos da base do
governo na Câmara dos Deputados desenvolveram um documento nos moldes do
projeto Agenda Brasil, do Senado. Formada por matérias em tramitação na Casa e
outras a serem construídas, a Agenda da Câmara será apresentada ao governo
federal e aos presidentes das Casas legislativas.
Por Eliz Brandão – 26 de Agosto de
2015 - 20h12