Texto extraído do
Google+ escrito por Macfa Almeida em 13/03/2013 às 00h23min sob o título
original:
- Novo papa é argentino: intensifica-se a luta contra a democracia na AL
Em 1978 quando foi
escolhido Papa, Karol Woitila assumiu com uma missão explicita:
instrumentalizar os católicos e cristãos moradores do lado de lá do muro de
Berlim, os chamados países da cortina de ferro, a lutarem pela derrubada dos
regimes de orientação soviética.
Woitila, que passou a
ser chamado de João Paulo II, era polonês assim como o sindicato dos
trabalhadores de Gdansk, o Solidariedade, liderados por Lech Walesa, que na
época representava o maior foco de luta contra estes regimes.
A Opus Dei, maior
contribuinte financeiro da igreja católica mundial e organização que é
radicalmente opositora aos regimes soviéticos, exerceu papel preponderante na
escolha de João Paulo II.
Passados exatos 35
anos, a história se repete. O papa escolhido hoje vem com a mesma missão:
destruir os governos democráticos e populares da América Latina.
E não há nada mais
emblemático que um Papa argentino.
Enquanto isso, na América
do Sul, a presidenta argentina Cristina Kirchner promove o desmonte do estado
neoliberal implantado nos tenebrosos anos 90.
Soma-se a isto a
condenação de todos os principais envolvidos nos bárbaros crimes cometidos pela
ditadura cívico-militar, com penas de prisão perpetua para os ex-presidentes
que ordenaram estas ações.
Seu golpe de morte foi
a Lei de Meios usada para combater o monopólio dos meios de comunicação
dominado por dois grupos colaboradores em tempo integral à cruenta ditadura
cívico-militar argentina, os periódicos Clarin e La Nación.
Nos próximos meses, o
combate aos governos democráticos e populares da América Latina se intensificará
e seu início se dará naquele país onde seu governo incorporou a luta não apenas
contra o imperialismo, mas também contra seu braço ideológico: a Santa Igreja Apostólica
Católica Romana.
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